Foi mais uma das promessas do MPLA, nestes tempos da mundialização e globalização depois de tantas outras promessas ideológicas como :” O MPLA é o Povo e o Povo é o MPLA.” E assim como :” O mais importante é resolver os problemas do Povo.”
De todas estas promessas ideologico-eleitorais, em nada o Povo foi contemplado, considerado ou foi auscultado e respeitado na sua opinião, como Soberano primeiro. Espero que se por aventura esteja a mentir que possa alguém usar o direito do contraditório ou de opinião. E passaremos assim ao debate democrático e aberto. O desafio está lançando.
Neste momento em que toda a gente, em Angola e no Mundo inteira esperava com uma grande renovação angolana ou modernização e ” agiornamento” do MPLA, nada aconteceu como dizia uma Fábula de Fedro. Mons parturiens… At ille peperit murem…” Está é a triste realidade em Angola do mode geral e em Cabinda de modo particular. A opinião real é que o tão declinado Presidente José Eduardo Dos Santos deixa muitas saudades no seio do Povo Angolano, ao ponto do Povo desejar o seu regresso aos comandos da República. Pois na realidade diz-se :” Piorou o que estava bem e está péssimo o que estava mal.” O MPLA actual assim como o seu Presidente e Presidente da República, reprovou lamentavelmente mesmo com a sua ideologia de lutar com os ” Marimbondos” pois prometia que com :” … Com os milioes ninguém consegue vencer…”
A realidade socio- económica e política prova o contrário de tudo que fez como propaganda, diria promessa eleitoral. Tudo está péssimo sobre todos os planos até ao ponto de não encontrar no seio do MPLA estabilidade governamental. Em poucos anos o governo mudou mais de duas vezes, porque ?! That os the questiona, como dizem os ingleses.
Chegou tempo aos Angolanos todos de compreenderem que está em causa o ” bem da Nação Angolana toda” e não o fanatismo dum Partido que já não consegue tratar o mal ou a patologia Angolana. O medicamento ” MPLA” expirou. Procuremos um outro medicamento para o bem de Angola. Que os Angolanos, Soberano primeiro tome as suas responsabilidades para o seu próprio bem. Basta de fanatismo suicida. Tememos as responsabilidades pois está em jogo o nosso futuro e de todos os nossos vindouros. Dizer isso é um direito inalienável e até constitucional. A verdade deve ser dita e quem haja, em uso da sua liberdade, argumentos conviventes, contrários pode, obviamente usar o direito do contraditório e de resposta. E quem quer provas pode as pedir e darei alguns exemplos.
Que viva o Estado democrático e de direito
Cabinda, aos 23 de Junho 2020.
Padre Félix Roberto Cubola Kinyumba.