E SÃO “UMA LUZ NO FUNDO TÚNEL PARA EMANCIPAÇÃO DOS CABINDAS”

O mês de Junho de 2020, ficará para sempre na história da luta de libertação do Território de Cabinda, tendo em conta o sucedido nos dias 04, 06 e 07 que de tão estrondoso, o eco repercutiu-se pela África Central, pelo mundo fora, e, até nas Nações Unidas.

Apesar da recusa das autoridades angolanas “como já nos habituaram”, o mundo sabe hoje que no Território de Cabinda, contínua de pedra e cal uma organização “Independentista Armada” a Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-FAC) que através do seu braço armado Forças Armadas Cabindesas, lutam para à Autodeterminação do povo de Cabinda.

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda, Forças Armadas Cabindesas FLEC FAC), anunciou um cessar-fogo no pretérito 13 de Abril do corrente ano, com o objectivo de facilitar a luta contra a pandemia da Covid-19, respondendo assim o apelo, lançado por António Guterres, Secretário geral da ONU no pretérito 23 de Março que infelizmente foi violado pelas Forças Armadas Angolanas – FAA “governo angolano” no dia 04 de Junho do corrente.

Cessa-fogo este da “FLEC-FAC” que mereceu o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) ao incluir a organização independentista de Cabinda no leque dos 16 Grupos Armados que aderiram o apelo de António Guterres, Secretário-Geral da ONU, reconhecendo assim de júri e de facto que em Cabinda existe sim um “Conflito Armado” quer seja de baixa ou alta intensidade.

Reconhecimento que foi possível graças a ofensiva diplomática desenvolvida por José Ngoma Ndele, representante da FLEC FAC na Suíça, junto dos escritórios das Nações Unidas (Palácio das Nações), com sede em Genebra que para além de ter depositado a carta dos independentistas de Cabinda sobre o cessar-fogo, assinalado pelo porta-voz da organização, Jean Claude Nzita, José Ndele, chefiou uma delegação da organização que manteve (após o anuncio do cessar-fogo pela aramada Cabindesa) contactos com altos funcionários da ONU acreditados em Genebra via vídeo conferência, onde teve à oportunidade de esclarecer os representantes do Secretário-geral da ONU sobre a real situação político-militar em Cabinda. Outrossim, recordar que a direcção política da FLEC FAC foi informada oficialmente na primeira semana do mês de Junho sobre à apreciação da ONU a sua adesão ao apelo de cessar-fogo, segundo confirmou uma fonte da organização.

Os filhos de Cabinda “os patriotas” não ficaram indiferente com relação aos últimos acontecimentos na pátria imortal (Cabinda), facto que os levou a reagir de seguida.

Apesar da insensibilidade de alguns “filhos de Cabinda”, sipaios do MPLA em querer refutar os acontecimentos, outros apartaram-se das mentiras do representante do regime que continua à ocupar ilegal e militarmente o “Território de Cabinda” e, exprimiram os sentimos que estão e vão continuar enraizados na alma dos Cabindas que amam a sua terra natal, em detrimento da defesa de qualquer cargo ou função no aparelho do Estado Angolano.

Fonte : Mbembu Buala

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